Dia a Dia

Posted: segunda-feira, 17 de maio de 2010

 

Entre a aurora e o ocaso

Construo e destruo meus dias

Dia a dia

 

Nasço na alvorada

Me descabelo no zênite

Morro à boca da noite

 

No escuro

À ausência do dia

Me reviro em espera

De reviver ensolarado

 

Em dias de chuva

Mergulho em mim

Catatônico

Enublado de nuvens

Cyberpoesia

Posted: domingo, 16 de maio de 2010

 

Se de um dedo sai uma prosa

Da mão sai enciclopédia

Das mãos nasce um universo

Encerrado na poesia

 

Da língua escorre palavra

Que pinga sobre o teclado

Seiva corrente em fios

Estampa-se na tela vítrea

 

Faz-se poema eletrônico

Poesia cibernética

- palavra fora de moda –

Megabytica poesia

 

O cérebro eletrônico

-expressão mais velha que cibernética –

Não poesia sozinho

Carece de carne e sangue

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