tag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post4727628021115379935..comments2023-02-09T05:59:44.187-03:00Comments on Poesia Aberta: RessacaUnknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post-207275921857550322009-06-09T17:56:03.457-03:002009-06-09T17:56:03.457-03:00Ainda que tenha seus devaneios incertos...
Ainda q...Ainda que tenha seus devaneios incertos...<br />Ainda que possa cair em desassocego íntimo, por buscar uma forma que não transgrida ou o contrário...<br />Ainda que se prenda ou pretenda se desprender dos rótulos dessa ou daquel forma...<br />Ainda que jogue com seu íntimo, e não faça uma poesia não-personal ( daí acima pergunto onde termina o ego, e onde começa a personagem...)<br /><br />Ainda, e acima de tudo, à mim, soa o belo, e me pega pelo estômago, não pra te agradar ou a quem quer que seja, mas pq realmente sinto !<br /><br />Se é dificil de enteder o que digo, veja isso com a emoçao, não aquela caduca e piegas, mas deixe-se ouvir as harmonias intrinsecas ( deixe por um instante o racional de escanteio, por favor...) :<br /><br /><b>"...Minha nostalgia - Âncora e brecha,<br />Resgata-me. Nado pelo meio,<br />Atavesso a ressaca<br />De olho na palavra encarnada,<br />Falo em silêncio, <br />Agarro-me à letra,<br />Alcanço o porto sem cais <br />Minha única saída..."</b><br /><br /><br />Olha, Bea...tenho cá minhas cismas que tais versos não vem do cerebro...vem do espaço !!!<br /><br />E, se vc ou outrem quem quer que seja, não sentir e perceber e ouvir o belo ( seja ele o que e como for...isso é outra estória...)<br />nesses versos, então, por favor, exterminem a poesia, pois pra nada servem mais...Joe_Brazucahttps://www.blogger.com/profile/17823046244329579223noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post-74616358847047467472009-06-09T15:26:44.789-03:002009-06-09T15:26:44.789-03:00Marcos,
Sim é um poema pessoal. Ainda não me livr...Marcos, <br />Sim é um poema pessoal. Ainda não me livrei minha poesia das contingências. Só não quero que meu poema seja egocêntrico. Se está devo melhorar. Não quero ser uma poetisa-ego. Quero aprender a ser o outro, impessoal, sem nome, apenas palavra na palavra. Saber usar a linguagem. Quanto ao desejo de unanimidade, vc exagera. Meu desejo é o de todo artista (será que sou?) o de ser querido, amado e saber que seu trabalho serve pra alguma coisa. Sou apaixonada pelas palavras desde muito pequena. Gosto de tomar porre de palavra, porres verbais. . Por isso às vezes falo palavras que nem existem e vc ri. É que elas têm música e eu escuto essa música e me perco por isso.<br />Sobre a “sede pelas imagens” vc nota uma tendência atual. A poesia de hoje é busca pela imagem. Um crítico disse que a poesia hoje é uma “caixinha de imagens”. Mas, sofro a influência. Do meu tempo. <br />Eu gostaria de encontrar o rastro da poesia. Não entendo qdo vc diz que isso é pra técnicos. Pra mim é pra quem se apaixona pela língua e se achar ao trilha segue com gosto. Eu seguiria se achasse. Qdo vc fala de rebuscamento, gostaria que me apontasse onde vê isso na minha Ressaca. Muito obrigada pela leitura e pela crítica. Assim que sempre quis o Poesia Aberta. <br /><br />Hey, Joe!<br /> <br />Vc me lê sempre com generosidade. Busco a sonoridade e se o ouvido de um músico como vc a escutou, então isso me faz contente. O problema é ter música, imagem e ser sem sentido. <br />A crítica da poesia moderna – se é que o que se discute aqui é poesia – é mesmo muito difícil. Quem é capaz de “ler” a nova poesia? Se partimos do desconstrutivismo, fragmentário caótico... então vale tudo? Vc diz não! Só vale se atingir. Foi o que nos primeiros versos de ressaca eu disse. E agora? Se o realismo da fotografia da ressaca me afeta? E ele é ultrapassado? <br />Aí mandei ver e – em plena ressaca ainda – me cortei. Cadê a sutura? Às vezes, arisco o erro e preciso de sutura. Algo que me faça pensar.<br /><br />Bom a discussão pra mim continua. Qdo pensei com Marcos neste espaço era pra isso. Então, agradeço a leitura generosa. E te pergunto: o que vc quis dizer com “ainda assim é belíssimo”?;)<br /><br /><br />Abraços e beijos gerais<br /><br />BeaBeatrizhttps://www.blogger.com/profile/08382005743806472043noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post-28327690401175422762009-06-09T11:16:41.563-03:002009-06-09T11:16:41.563-03:00é ferramenta de corte, não de sutura, digo...<b> é ferramenta de corte, não de sutura</b>, digo...Joe_Brazucahttps://www.blogger.com/profile/17823046244329579223noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post-6293783468932375182009-06-09T11:15:09.284-03:002009-06-09T11:15:09.284-03:00...ainda assim é belíssimo !...Insisto no belo, no......ainda assim é belíssimo !...Insisto no belo, no sonoro, é meu mote, carma e suporte.<br />Sem elogios baratos e palmares, ainda insisto na estética ou "inestética" e na compreenção de, onde termina o sujeito enquanto indivído [racional, laborioso, técnico, lógico, determinista e explanativo] e começa o poeta-personagem-alter ego [devaneio, sensibilidade,transcendência,multifacial,imponderável]...<br />Quem, afinal de contas, constroi a dialética e descosntroi a poética ?<br />Sinceramente, não me preocupo com nada que não me atinja diretamente do estômago, como um punch de direita, quando se trata de poesia, pois tenho para mim que ela, a poesia é ferramenta de corte, não se sutura...Joe_Brazucahttps://www.blogger.com/profile/17823046244329579223noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3831007680437508349.post-1458603073583917552009-06-08T17:30:06.480-03:002009-06-08T17:30:06.480-03:00Vê-se um poema entre o desabafo e a exasperação da...Vê-se um poema entre o desabafo e a exasperação da escritora que anseia não apenas a compreensão do escrito, mas a unanimidade. A primeira aspiração é legítima e de quase todos os escritores; a segunda é utópica, por isso não deve tirar o sono da autora ou de qualquer autor.<br /><br />Leio um poema elaborado, com referências diretas e indiretas, palavras escolhidas a dedo para a aliteração e o sentido e subtexto rico, que interpretei a meu modo no parágrafo acima.<br /><br />É um poema forte que viaja na poesia moderna - não a moderna de 22, mas a de hoje, pós-moderna e sabe-se lá que nome receberá dos literatos - não em concordância ou repulsa, mas numa flagrante admissão de que não a compreende. Também não a compreendo, como não entendo a sede pelas imagens, pelo não dito e, em alguns casos, principalmente de poetas mais jovens, pelo maldito.<br /><br />A poesia não é classificável como um bicho ou uma planta que tem reino, classe, espécie e filo. Muito menos a poesia moderna. Ela não tem lei de estruturação e nem é soldadinho pra seguir fileira. Ela é viva, sim, dinâmica e mais camaleônica que os camaleões. Seguir o rastro da poesia na esperança de encontrar sua morada é para os técnicos, mas esses, via de regra, cometem péssimas poesias na hora de praticá-las. prefiro evitar as armadilhas e poder seguir o rebuscamento, como você fez aqui, ou o instinto quando melhor convier.Marcos Ponteshttps://www.blogger.com/profile/10033405398503780321noreply@blogger.com