Na sombra paralela
Ela caminha soturna
Lépida, silenciosa
E corta pronto
Aguardada
Desejada e alívio;
Surpresa,
Dor é lágrimas.
Não seleciona,
Como enxurrada
Arrasta a todos
Cedo ou mais cedo
Tudo se resume ao segundo
Ao instante final
Onde cessa a dor e o riso
O suor e a saliva
O sonho e a vida
Tudo para, mesmo os olhos
Só os pelos persistem
O que foi nada deixa
O cubículo e as cinzas
O suspiro e a quietude
O choro e as rezas
O tempo e o sempre
A presença e o nada
O depois incerto
O talvez do talvez
...ando preferindo pensar no talvez do talvez como o depois (in)certo...
O que mais me aborrece ( pra não admitir que apavora, mesmo...) é o estado do "não ser"...no nada...do inócuo...do anestésico...
e da impossibilidade do retorno do inexorável...
complexo tema...vc tocou nos pontos, mas, acho ( certeza, alias...) que podia desenvolver mais...
Edgar A.Poe, adoraria continuar "ad eternum"...rs
Gente, que blog interessante! Que ótima proposta!
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Abraço