Malazartes

Posted: sexta-feira, 26 de junho de 2009
Flutua nos olhos,
Brilha na pele
Tua alegria que fere
Brios e zangas.

Tua infância levada
Deslizou com a serpente
Do teu tempo esticado
Teu amor pelos cavalos
Teu mar solitário
Teus sentidos amortecidos
Teus venenos purpurina
Tua coragem bêbada
De medo solto na fumaça.

De éter foi teu flerte
Tua sina de rebelde
Tua vida contra morte
Teus anjos da guarda exaustos
Teu sorriso presente.

É terna minha confiança, malazartes,
Ao ver-te rasgar tuas crises
E furar tuas dores,
Aprendo contigo
A quase morrer e voltar
Eterna criança sempre viva.

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3 comentários:

  1. Anônimo 27 de junho de 2009 às 13:48

    Amo esses versos...vou gravar pode?

    bju amiga... Cintia

  2. Beatriz 27 de junho de 2009 às 14:02

    Pode, Diva.
    Claro que sim!

  3. Poesia Aberta 28 de junho de 2009 às 16:22


    poesia é coisa de poetisa
    tipo assim...diva, saca ?

    bj

    (...Teus anjos da guarda exaustos...)

    Joe Brazuca

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