Meus mortos

Posted: sábado, 13 de junho de 2009
Meus mortos estão fartos
Das preces fáceis e vãs
Voam em fluxos, acaso
Sorriem brisa às manhãs
Perdoam -me ao meio dia
E frios pedem fios de lã

5 comentários:

  1. Maria Cintia Thome Teixeira Pinto 14 de junho de 2009 às 13:34

    mãos apaadas a enrolar fios dos mortos que vivos agasalhavam a vidas das crianças contando estórias...emoção...
    Você viaja e Poeta é assim...viaja no que ficou paratrás...ou sonha com o amanhã...

  2. Marcos Pontes 14 de junho de 2009 às 19:03

    Gosto de ver poemas em formas em desuso, como as sextilhas, os sonetos, os épicos... A modinha de poetrix, haicais (a maioria não é), o amontoado de imagens que deixam a poesia de lado, tudo isso está me cansando. Talvez esteja me tornando um purista e esteja à busca da poesia pela poesia e não da poesia fast food que alimenta os olhos dos leitores, mas não tem "sustança".

  3. Beatriz 15 de junho de 2009 às 08:13

    Obrigada pelos elogios. Vocês são excelentes e se elogiam deve ser porque minha escrita melhorou. Afinal, não estamos aqui pra só nos elogiarmos, né?


    queria fazer uma sugestão. que a gente retire quem não participa. Não tem sentido os nomes das pessoas ali no cabeçalho e nada delas aqui.

  4. Joe_Brazuca 15 de junho de 2009 às 19:19

    1- O poema é profundo e transcende, pela transparência e e densidade.Particularmente gosto muito de trabalhos curtos e objetivos e que atingem o alvo, sem redundâncias, tal como esse.Mas, em tempos de 30 segundos e fast food, devemos usar desses recursos com parcimônia pra não que não ocorra "poética de robôs", onde o conteúdo fica comprometido por conta da "pressa".(Mas, isso não aconteceu com esse, não.)

    2- Quanto a observaão da Bea, concordo, pois talvez tenha alguem que qeuira, né ?...Acho que pro blog "decolar", tem que rolar um certo compromisso mínimo...sei lá...

    é isso.

  5. Francisco Coimbra 16 de junho de 2009 às 17:08

    Vim ver o que souberam dizer e... também me junto aos Parabéns!

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