Vem seguindo trilhas negras
De betume e roxas de terra
Vermelhas de piçarra e sangue
Vida a dentro, casa a fora
Pernas e braços no mundo
Que percorre e abraça
Deixa amores
Traz texturas, temores
Seca humores e agruras
Deixa vidas, cria outras
Vara o país com rumo
Incerto e desejado norte
Guardando o Norte em seu cofre
Peito sem saída
Acumula o mundo
Ensina de onde vem
Aprende pra onde vem
Ciclo
O horizonte no fim do asfalto
Outra linha atrás
Meta à frente dos olhos
Na vontade do retorno
Meta é ponto de partida
Vai-se para voltar melhor
Ciclo
©Marcos Pontes
Versos do "Eu"
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Vivo de sonho
Mas não sou diabético.
Um tanto enfadonho,
Por vezes tristonho,
Esperto? Hum...suponho.
No filosofal, peripatético,
Mas no cotidiano, ...
Há 11 meses
Marcos
Gostei das poesias.
Noutros blogs seus, não se consegue comentar. Seria interessante abrí-los a comentários, Você diz que não sabe fazer. Ta brincando, né?
Abraços
Ciclos são eternos retornos para o diferente.
Uma que se foi, nunca mais a volta trará o mesmo. Fui;))
De uma clareza infinda o seu ciclo de vidas à seguir...
Fosse mais jovem, copiaria e me atreveria a seguir seu script...
Essa poesia teve certamente,começo e meio...mas o fim, jamais...
Tb é muito píctórica, não ha como não ser...
exclente e inspiradíssimo, Poeta !
Todos os ciclos deixam resquícios, lições, mas esses em evolução até o fim da vida, até o fim de qualquer coisa que nao chegamos lá e chegaremos
Bravo Marcos!
Cintia Thome