Acéfalo

Posted: sábado, 16 de maio de 2009
 
A cabeça na ponta do dedo
Vinte cabeças
Pés e mãos
Com tantas cabeças
E mais duas
Dá-se ao luxo de não pensar
Animal segue o instinto
De comer, andar
Dormir, fazer nada
Defecar no papel
E dizer que é arte
É apenas obra

4 comentários:

  1. Cristiano Melo 16 de maio de 2009 às 11:45

    Marcos,
    eita poema-cabeça...rs
    Direto ao assunto, diz do tema do poema de maneira límpida e clara. Fica pras cabeças refletirem...
    abração

  2. Joe_Brazuca 16 de maio de 2009 às 14:59

    "não confio em ninguem com mais de 30 anos
    não confio em ninguem com mais de 30 dinheiros"

    Dizia a canção...

    20 dedos, cada qual com sua cabeça, que são 20 e nada fazem e nada pensam...
    eu não confio em ninguem com 20 cabeças...

    (o farmato ta bem legal...e é arte)

  3. Beatriz 16 de maio de 2009 às 20:15

    Acéfalo?

    Pois é, não acho. Escutei uma pergunta.


    - o que é criação poética?

    O poema é possibilidade. E a

    poesia? Ela está em todos os

    textos?

    Gostei desse Acéfalo.

    Ele me aproxima da possibilidade

    de um diálogo que considero

    profícuo.

    Não é bonito nem feio. Ele é

    provocador.

  4. NDORETTO 17 de maio de 2009 às 10:09

    Este texto me lembra onomatopéias:

    ((((((TOING SPLOW BUFF!!!!!!PLAKTUUM!!!!!)))

    bjs
    neusa

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