Nota editorial:
Li os comentários do Joe. Resolvi incorporar no Samblavino. Tá aberta a obra pra sugestões. Se o samba virar tango, maxixe ou valsa, tá valendo! Desde que não saia da forma Blavino 1-2-3-1-3-2-1
*nota introdutória:
Faço parte do Estúdio e dei de cara com uma proposta genial dos colegas Volmar Camargo Junior e Juliana Blasina.
Eles inventaram um soneto assim constituído - número de estrofes: 7; numero de versos: 13, distribuídos a partir dessa sequência: 1-2-3-1-3-2-1; tamanho dos versos: o objetivo é que o poema comece e termine com uma palavra, e que vá "aumentando" até chegar ao verso-estrofe central. Batizaram lindamente sua cria: blavino. Bem Blasina e Volmar. Vi blavinos belíssimos lá no Estúdio. Colheita - Blavino-n. 1, Blavino Babel, Cat on rot tin roof, Iminente, Estrada. Todos em forma de flecha, que eles chamam de pirâmide.
Eu vi flecha: naquele momento era o que eu precisava; direção pra minha linguagem que se perdia. Se alguém quiser tentar, vale a pena, frequentar o estúdio e arriscar um blavino
Bum |
Bumbum |
Paticumdum é um |
Prugurundum, samba é tom |
Pandeiro, reco-reco Tum coração, salto |
É sim, surdo bate TU repinique no compasso |
Mais um passo TUM e é bum bumbum paticumdum |
Tamborim, TU TEC Tum, violino bateria |
Vem no osso, segura o plexo, é cuíca! |
Arrasta o pé TEC TU e passa. |
Cintura é ritmo, corta, |
TEC volta, curto |
Bum |
1ª Versão
Bum
Bumbum
Paticumdum é um
Prugurundum, samba é tom
Pandeiro, reco-reco e coração, salto
É sim, surdo bate repinique no compasso
Mais um passo e é bum bumbum paticumdum
Tamborim, tectec tum, violino da bateria
Vem no osso, segura o plexo, é cuica
Arrasta o pé e passa. Bem curto!
Cintura é ritmo, corta e vai
Vem, volta, solta chuta
Bum
.
© Compulsão Diária
essa sua flexa-samba-som me acertou a mente e o coração
tum tu tum tu tum tu...
O samba-de-enredo-inspiração é clássico, o poema, musical, dinâmico e gingado, poedrá tornar-se uma referência entre os blavinos de Volmar.
o pai e a mãe do blavino é a poesia. Eu e a Juliana somos só seus padrinhos (porque o seguramos nos braços e o batizamos). Por essa e outras coisas, nos chamamos de compadre e comadre.
(as outras coisas são os "fio", os meus e os dela, que ainda não nasceram...rsrs)
E Bea, nem preciso dizer, né?! Você abraçou o bebê do Estúdio com tanto carinho que nos deixa muito, muito felizes.
"Quem a meus filhos beija, minha boca adoça", já dizia a minha vovó...
...um melhor que o outro ou o outro melhor que um !?
Tum Tu...Tum Tu...Tum Tu...
musical !
________Bea,legal conhecer novos métodos da composição poética: 7 estrofes, 13 versos,assim distribuídos graficamente:
1a..estrofe: 1 verso
2a.estrofe: 2 versos
3a.estrofe: 3 versos
4a. estrofe 1 verso
5a. estrofe 3 versos
6a. estrofe 2 versos
7a. estrofe 1 verso
Agora, vou pesquisar "estruturas da estrofe",ok? Depois volto postar. E claro,seguindo o Café Frio.
Quanto ao poema,já era poema independente do método blavino: você adaptou,não foi isso?
Dividiu as estrofes, e tal.
Sua intenção ao escrever foi de letrista ou de poeta?
Eu,pessoalmente, prefiro o sua poesia breve,forte e contundente que vc escreve.
Mas vamos avante: que venham os novos mares e suas novas ondas__________beijos
Neuzóca
Gostei...
Viva o "carnaval" de letrinhas
flexando corações apaixonados
pela
p
al
vra
é
mui
to
!
:)
Beijos no coração!
Bea, gostei mais da sua edição original,pela própria forma que você deu ao poema e pela distribuição única e coesa dos versos, sem estrofes que quebrem o rítmo, que você sabe:A estrofe dá uma " quebradinha". E seu estilo é sem interrupções. Perfeito o poema, assim como está. Não mexe mais. Gostei do cuidado com as sílabas no final de cada verso,conduzindo a leitura para um desenho. Bárbaro e intocável.!
bjs
Neusa Doretto
Bea,
Soou mais como aquecimento de bateria de escola de samba do que partido alto ou samba de mesa de bar...
Ouvi o surdo bem alto, e o "repinique" do toque dos tamborins...
Muitos. Todos juntos. Depois da marcação dos surdos...
Muito boa a construção.
Beijos,
Marcelo.