Por navalha de grafite
A página lanhada
Se enfeita de signos
Nasce na brancura
Emaranhado de traços sonoros
Flui o tráfego de linhas
Em esquinas sequenciais
letras paridas do negro
Ruas e esquinas da língua
Entrelaçadas em sons
No silêncio do papel
O lápis grita
Ecoa em si mesmo
Vomita
Prosa, poesia ou bula
Gráficos lineares
Curvas e segmentos retos
Formam o nome de tudo
E do vazio
Escrevem
©Marcos Pontes
Bom dia
Sua poesia tem o tom do poeta que sabe como ecoa sua poesia!
Harmoniosamente fantástico.
Voltarei sempre!
Abraços
Muito bom, esse Marcos !...mesmo, de verdade !...adorei...
acredite, outro dia estava a pensar sobre esses fantásticos grafismos, os tipos, letras...
arabescos que nada são na verdade, até que formam sons e significado...
muito legal !
abraço
Amigo Marcos,
obrigado pela presença e comentário em meu blog..apareça mais, ok?
Muito bom teus escritos, ricos e inteligentes...nota 10!
Abração e ótima semana.
Marcos,
Muito bom esse poema a duas vozes: solo e coro.
;)
Abração,
Marcelo.